É uma iniciativa mineira de produção artesanal de cigarros de palha e desenvolvida na interligação entre o interior e a capital de Minas Gerais.

A concepção fundamentou-se principalmente no objetivo de construção de um produto que apresentasse as características tradicionais provenientes da artesanal feitura do cigarro de palha, mas em um circuito de atuação ampliado que atingisse um público diverso e variado, conciliando, portanto, tradição e inovação.

Uma pequena digressão centrada na própria história do tabaco remonta à civilização Maia, primeira ocupante da América do Sul. O tabaco teria inclusive, desempenhado importante papel em seus rituais religiosos no período entre 300 e 900 AD. O uso inicial consistia em mastigar diretamente as folhas quando essas ainda estavam verdes, modalidade posteriormente substituída pela moagem das folhas até o alcance do estado de pó, destinado à inalação nasal, potencializando assim, a absorção da nicotina na corrente sanguínea. Dentro das comunidades maias o tabaco apresentou multiplos significados, chegando até a assumir-se como um protetor pessoal mágico. Dessa maneira, surgiu o conceito CHARUTIM DE PALHA, conduzida por entre a história de cultivo e consumo do tabaco, desde seu estágio como folha à sua relação com a cultura indígena maia, combinando em sua embalagem as imagens do índio maia e da folha de fumo consolidadas sobre um fundo verde.

Outra questão latente no desenvolvimento do CHARUTIM DE PALHA foi o interesse em proporcionar aos seus apreciadores uma singular experiência em fumar, perpassando a qualidade do fumo mas diferenciada por elementos componentes da embalagem, caso do quadro do artista Vincent van Gogh – Café Noturno – anexado no interior da caixa. Arte no Paiol almeja colocar em evidência inúmeras obras artísticas com o decorrer do lançamento de caixas, fomentando diferentes assuntos e conversas, entretanto, sempre sob o mesmo nome CHARUTIM DE PALHA.